terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Perdidos e achados

Uma pessoa muito querida me deu um toque de que preciso falar também de coisas boas que me acontecem no dia a dia.
Resolvi contar então sobre duas experiências interessantes e recentes e que me fazem pensar que não posso me queixar de falta de sorte.
Há algumas semanas perdi meu celular. Fui buscar mnhas filhas num shopping perto da minha casa e me lembrava de ter combinado o encontro por telefone quando saía de casa. Depois que nos encontramos e nos sentamos no bar de um casal de amigos, procurei o celular na bolsa e não o encontrei. Minha filha mais velha me disse que eu estava ligando para ela. Impossível! Ela ligou para mim e atendeu um rapaz dizendo que tinha encontrado meu celular na rua São Sebastião (onde descemos). Ele queria saber onde estávamos para devolver o aparelho. Em menos de cinco minutos, o rapaz, um entregador do Choppão, um restaurante tradicional de Cuiabá, me entregou o celular. Fiquei agradecida e surpresa com tudo.
Alguns dias depois, já no Rio de Janeiro, fui à praia e coloquei minha câmera numa bolsinha a tiracolo. Passamos - minha irmã e eu - na farmácia e numa pequena mercearia para comprar água. Quando cheguei à praia, não encontrei a máquina e fiquei com a esperança de tê-la deixado em casa. Não tinha. Fiquei triste, mas não me conformei com a ideia de que teria sido roubada. Resolvi refazer o caminho de ida para a praia e minha primeira parada foi na Droga Raia. Mal falei com uma moça que se ofereceu para me atender e ela falou "ah, uma máquina fotográfica?" Recuperei minha câmera que tinha sido deixada no balcão. Não me lembrava sequer de tê-la tirado da bolsa.
Enfim, dois descuidos que quase me custaram dois equipamentos que me fariam falta.
Ainda bem que há muita gente honesta - verdadeiros anjos da guarda - que zela pelos distraídos.

Um comentário:

Dete disse...

Legal, Martha. A vida tem muita coisa boa quando a gente presta atencao a elas :-) Bjs