quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Vida de blogueira

É engraçado como às vezes a gente não se dá conta do prazer que sente em algumas coisas. Só agora percebo como me dava prazer poder compartilhar com meus leitores virtuais (alguns conhecidos, outros inesperados) as agruras e delícias do meu dia a dia. Comentar minhas alegrias, decepções, frustrações. Falar de música, política, violência, filhos, amor, vida e morte. Fazer novos contatos, ampliando a rede de amigos. Sentir-se um pouco menos sozinha nesse mundão, estivesse eu em Colniza, no extemo noroeste de Mato Grosso ou em Cuiabá.
Inesperadamente esse prazer meu de todo dia foi interrompido por uma política de controle da empresa onde trabalho. Falei com o rapaz responsável pelo serviço que preciso gerenciar meu blog. Faço isso no meu horário de almoço, juro que isso não atrapalha meu rendimento no serviço. Muito pelo contrário: me ajuda a manter a serenidade, tantas vezes ameaçada.
Minha vida de blogueira está por um fio, já que não sinto o mesmo prazer de escrever à noite - e ainda corro o risco de cometer mais erros de digitação, já que não enxergo muito bem a tela do computador.
Ele prometeu resolver meu problema. Mas essas coisas de controle interno da rede são complexas ... Não sei quando vai conseguir. Enquanto isso, vou tentar escrever o que me vem à cabeça para postar na hora que der, mas não é a mesma coisa. Gostoso é escrever e saber que o texto está flutuando no espaço, como uma folhinha de papel que o vento fosse levando não se sabe para onde.

2 comentários:

Roça de Livros disse...

Oi Martha
Não desanime. Se você tiver que escrever para postar mais tarde, será como deixar a folhinha de papel sobre a mesa, perto da janela aberta. O vento vai levá-la do mesmo jeito.
Abs.
Terezinha

Martha disse...

Obrigada pela força! Acho que vai ser o jeito, por enquanto ...