quinta-feira, 30 de abril de 2009

Preocupações e distrações cotidianas

Hoje acordei meio chateada e fiquei um pouco mais mal humorada quando vi meu extrato bancário. Minha irritação aumentou quando fui ao açougue comprar um quilo de carne moída para o almoço e me deparei novamente com minha dificuldade para impor minha vontade ccmo consumidora ao açougueiro. Acho que é trauma de infância: minha mãe era tão eficiente nisso e conseguia ser tão desagradável com o balconista (desculpe, mãe, contar isso) que eu fiquei traumatizada. Já me aconteceu no supermercado de eu deixar a carne que comprei, mas não consigo "brigar" com o açougueiro se ele cortar mal ou escolher mal a carne.
Por isso, prefiro sempre comprar o frango na cartelinha, mas minha filha caçula disse que não suporta mais comer filé de frango.
Voltei para casa desanimada e com pouco tempo para me arrumar pro trabalho, mas aí durante o banho comecei a ouvir música e fiquei traçando mil planos para o coro Cantorum. Fiquei empolgada e com vontade de pegar o telefone e ligar pro André Vilani (nosso regente) expondo minha idéias. Refreei essa vontade diante do acúmulo de coisas a fazer (vou viajar domingo e tenho mil coisas para ajeitar em casa e no trabalho), mas botei no papel minhas idéias para conversar com ele quando voltar.
Ah, antes disso dei algumas risadas quando encontrei com uma vizinha, perguntei sobre seu filho que eu não via há tempos (e jurava ser gay) e ela me disse que ele voltou com a mulher e se mudou. Será que me enganei ???

2 comentários:

Dete disse...

Oi Martha,
Engracado que seu comentario sobre o acougueiro me lembrou daquela cronica que escrevi "Half a Pound of Ham" na qual eu falo da minha vergonha de pedir 1/2 pound de presunto no supermercado americano por causa do meu sotaque brasileiro. Incrivel a dificuldade que a gente tem de viver baseado no presente e nao nas memorias emocionais. Tem um livro super legal "The Work", de Byron Katie no qual ela ensina as pessoas a viverem no presente respondendo a algumas simples perguntas. Umas dessas perguntas 'e: "Como voce reagiria sem esse pensamento?" O que ela quer dizer 'e que sao os nossos pensamentos que complicam tudo, como n'os interpretamos as situacoes e nao as situacoes por elas mesmas. Por exemplo, o que voce faria se nao pensasse na sua mae qdo fosse ao acougueiro? Provavelmente pediria exatamente o que quer, ne? Mas as memorias emocionais, que na verdade sao parte do passado e nao do presente, atrapalham tudo...
Bjs,

Martha disse...

Oi Dete!
Adorei o comanetário ... Você tem razão. Ah, queria tanto poder conversar mais com você. Que pena que moramos tão longe! Dê notícias sobre tudo (perspectivas de trabalho, filhos, etc) assim que for possível.
Bjão