Aconteceu de novo: uma escola de Mato Grosso (estado que se orgulha de figurar nas estatísticas dos maiores produtores) lidera o ranking ... das piores escolas na última lista do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Trata-se de uma escola do município de General Carneiro, situado a 440 km de Cuiabá, na região do Araguaia. Não deixa de ser um golpe para um governo que se jacta de ter feito muito pela educação, mas, na minha opinião, deixou muito a desejar nos quesitos principais: valorização dos professores e condições mínimas para que eles possam realizar o seu ofício num estado, onde ainda há muitos empregos, porém muitas pessoas ficam à margem do mercado de trabalho por falta de qualificação mínima, ou seja, saber ler, escrever, fazer as quatro operações básicas.
A lista do Enem traz novamente o Colégio São Bento do Rio de Janeiro com os melhores resultados e mantém a triste liderança das escolas públicas no ranking dos piores. Eu me lembro com carinho de alguns amigos do São Bento que conheci há mais de 30 anos quando fizemos juntos um encontro de jovens: de um lado os meninos do São Bento, de outro as meninas do Colégio Santa Úrsula, até então privativo do sexo feminino. Será que eles se deram bem na vida??? Será que estão felizes?
Ah, ia me esquecendo de contar que a escola em que fiz meu 2º grau (o Clássico), o Colégio Santo Inácio, ficou em segundo lugar entre as melhores do Rio de Janeiro. Não vi a classificação geral. Seja como for, aprendi muito no tempo em que estudei lá. Não sei se isso me torna uma pessoa mais feliz, mas tenho muitas saudades das manhãs passadas lá, dos meus colegas, dos papos nos corredores e de algumas aulas, como as de literatura francesa, de história, geografia, biologia. Com certeza, fui muito feliz lá, apesar de todas as angústias típicas da adolescência.
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