Se eu me ausentar por alguns dias, não se preocupe leitor amigo. Esta semana vai ser muito corrida e não sei se terei tempo de dar ao blog a atenção devida e habitual.
Hoje de manhã, por alguns instantes, até pensei em suspender o blog por um tempo até que minha cabeça (e consequentemente meu tempo) se reorganizasse. Mas como disse o Velho Guerreiro, eu não vim aqui para explicar e sim para confundir. Portanto, tenho mais que expressar minha confusão interna se assim for necessário. Se a vírgula estiver fora do lugar e se uma palavra estiver mal digitada, você há de entender (ou não).
Hoje, por exemplo, quero só registrar minha alegria com a vitória do Botafogo ontem. Sou a pior torcedora que existe. Sou traumatizada com decisões do Botafogo por causa daquele gol marcado pelo tricolor Lula no último minuto do segundo tempo numa decisão em junho de 1971.
Era para ser um domingo de glória, o primeiro que eu ia ao estádio levando a minha bandeira do Botafogo, ganha de presente de aniversário na véspera. Não foi. Foi um dos finais de tarde mais tristes de toda minha curta vida e passei a semana inteira pelos cantos, deprimida e chorosa.
Era para ser um domingo de glória, o primeiro que eu ia ao estádio levando a minha bandeira do Botafogo, ganha de presente de aniversário na véspera. Não foi. Foi um dos finais de tarde mais tristes de toda minha curta vida e passei a semana inteira pelos cantos, deprimida e chorosa.
Decidi naquele momento, na lucidez dos meus 15 anos, que nunca mais sofreria tanto por causa do futebol. Fiquei sem as grandes tristezas, mas tampouco posso desfrutar das grandes alegrias, já que quase nunca assisto aos jogos decisivos. Acho que sou pé frio. Mas nunca deixei de ser botafoguense e sentir uma alegria diferente quando meu time torna-se campeão carioca, como ontem.
Ah, eu daria tudo para viver a emoção de assistir ao Adriano perdendo o pênalti contra o Botafogo ...
Ah, eu daria tudo para viver a emoção de assistir ao Adriano perdendo o pênalti contra o Botafogo ...
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