segunda-feira, 2 de julho de 2012

Um casamento marcado por um véu




Os dias foram passando e eu tomando fôlego para falar do casamento de minha sobrinha Maria Rosa, que motivou mais um encontro da família Baptista.
O casamento foi lindo! Como muita gente que assistiu à cerimônia realizada no Clube Monte Líbano, na noite de 23 de junho, eu me lembrei muito de meu irmão, José Feliciano (Zezinho). Ele ficaria muito orgulhoso de ver sua caçulinha entrando de mãos dadas com a mãe, Nancy.
Nem preciso dizer que Rosinha estava linda, com seu vestido tomara que caia e sua elegância natural. O véu da noiva foi um detalhe à parte: pertenceu à sua avó paterna, Nilzalina, minha mãe, que se casou aos 16 anos no final dos anos 1920.
Que vergonha! Não sei o ano que minha mãe se casou com meu pai (Júlio), mas como ela nasceu em 11 de abril 1912 e se casou aos 16, deve ter sido em 1928 ou nos primeiros meses do ano seguinte.
A festa foi animadíssima e a dança começou com os noivos, que dançaram um forró (ritmo que marcou o início do namoro) e chamaram os convidados para cumprimentá-los na pista de dança. Embalada pelo espumante servido fartamente, eu logo aderi à turma que dançava e não parei mais até o final da festa.
O DJ tocou de tudo um pouco e o mais gostoso de festas de casamento (fora a diversidade dos ritmos) é a despreocupação, a despretensão. Está todo mundo em família e a gente dança feliz ao lado de sobrinhos, filha (só uma pode ir) e irmãs. O destaque é claro vai para minha irmã mais velha, Lila, que deu um show de vitalidade e alegria como sempre.
Os noivos (Rosinha e Júlio) dançaram até o fim da festa e ainda tiveram fôlego para uma esticada  na Pizzaria Guanabara devidamente paramentados. Eu não participei dessa esticada porque meus pés estavam em petição de miséria.
A festa foi perfeita em todos os sentidos e a gente fica agora torcendo pela felicidade do novo casal, Maria Rosa e Júlio (mais um na família!). Tomara que o véu da vovó traga muita sorte aos dois. Viver a dois não é fácil, mas é muito gostoso e espero que eles tenham tranquilidade para superar as dificuldades do dia a dia e focar nas afinidades que os uniram. "All we need is love"!

2 comentários:

Maria Celia disse...

Esse véu é tão especial, que foi parar até no lixo; acidentalmente, é claro, e como vimos foi recuperado. Isto nos mostra como nossa familia é cheia de surpresas e loucuras. Parabéns pelo texto, Martha! Sempre tão gostoso de se ler. Felicidade pra Rosinha e Julio! Seu casamento foi mesmo um dia muito especial pra familia, e todos nós pensamos tanto no tio Zezinho, que ele se fez presente.

Martha disse...

Preciso saber mais sobre esse véu. Eu desconhecia o detalhe do lixo.
Temos que escrever essa história.Obrigada pelo comentário, Maria Célia!