segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Quem ama não mata

O noticiário sobre o julgamento de Lindemberg, que matou a jovem Eloá,  em 2008, depois de mantê-la prisioneira por mais de 100 horas, me lembrou outro caso notório: o do assassinato da socialite Ângela Diniz por Doca Street, em Búzios, nos anos 70.
O crime provocou muita discussão e comoção à época, e acabou gerando o célebre slogan "Quem ama não mata" para jogar por terra a tese da defesa (que parece que vai ser usada novamente pela advogada de Lindemberg) de que o assassino agiu movido pelo amor, pela paixão, etc.
Pobre Ângela, pobre Eloá e pobres mulheres vítimas de homens "bonzinhos" que não aceitam o fim de um relacionamento e não conseguem lidar com o seu orgulho ferido, sua baixa-estima e sua solidão.
O mundo está repleto de casos assim. Claro que tenho pena de um cara como Lindemberg, que não soube controlar sua paixão, que se transformou em ódio e destruiu a vida de Eloá e quase destruiu também a de Nayara e outros colegas das duas meninas. Mas nem por isso acho que ele não tem que ser condenado e pagar pelo crime cometido.

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