quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Tempo pra (quase) tudo

Meu carnaval foi lindo e absolutamente inesperado. Há um mês eu nem sabia que iria passá-lo no Rio, mas, graças a uma confluëncia de acontecimentos (entre eles, uma promoção da Gol), acabei indo.
Parece que foi um sonho e ainda estou meio no ar, tentando botar a cabeça para funcionar e juntando informações que comecei a coletar na senana passada para um novo trabalho.
Hoje eu precisava acordar às 6h, mas não consegui mais dormir depois das 5h e o resultado foi aquela sensação de corpo e cabeça pesados o dia inteiro, amenizada com muitos goles de café. O samba da Mangueira, acreditem, teimava em martelar na minha cabeça como se eu tivesse acabado de voltar da Marquës de Sapucaí.
"Vem festejar na palma da mão
Eu sou o samba, a voz do morro
Não dá para conter tamanha emoção
Cacique e Mangueira num só coração".
O clima no Rio estava maravilhoso e tudo deu certo. As pessoas da minha família (quase nem tive tempo para procurar os amigos) foram muito carinhosas. É disso que sinto falta aqui: dessa convivência com pessoas de várias idades, dessa cumplicidade que prevalece apesar de tudo. Minha família é realmente muito especial.
Sinto muita falta das caminhadas, que no Rio são quase sempre muito agradáveis porque as ruas são sombreadas (pelo menos em Ipanema).
A foto não foi tirada na luz ideal, mas olhe a beleza das orquídeas cultivadas por Severino,
o gentil porteiro do prédio deã minha irmã Jane
A gente caminhou muito pelo Centro da cidade atrás de blocos. Passamos pela Cinelândia, Praça XV, Praça Tiradentes e por belas ladeiras na Lapa. Passamos até pelo lugar onde os três prédios caíram na rua Senador Dantas,



Carnaval no Rio é assun: tem tempo para a alegria e para o lamento, principalmente para a alegria.

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