sexta-feira, 18 de março de 2011

No coração da Amazônia

Estou frustradíssima: não consegui baixar as fotos que fiz em Aripuanã. Não sei se não trouxe o cabo certo ou se apenas sou burra. Vou tentar descobrir isso amanhã.
Hoje trabalhei muito desde cedo. Fiz muitas entrevistas com pessoas de vários setores. Meu dia de trabalho começou na Secretaria de Agricultura e terminou num Posto de Saúde da Família. Uma das entrevistas mais legais foi com um professor de História que coordena um projeto de cinema na cidade, um desses malucos maravilhosos que fazem as coisas por idealismo.
No final da tarde aproveitei que não estava chovendo para fazer uma caminhada e desci a avenida principal de Aripuanã, cujo nome não sei, para ir até o mirante da Cachoeira das Andorinhas.
Cheguei lá por volta das 6h da tarde, morrendo de medo. Fazia tempo que não sentia tanta adrenalina. O barulho da cachoeira e o mato me assustavam e, ao mesmo tempo, me atraíam. Eu não tinha coragem de voltar para trás. Vi um bichinho saindo do mato (como não enxergo bem não identifiquei o que era) e fiquei com mais medo, mas segui em frente pela trilha até chegar no mirante propriamente dito. Tinha tanto vapor da cachoeira devido ao imenso volume d`água que quase não consegui ver nada. Peguei o caminho de volta rapidinho e respirei aliviada quando me deparei com outras pessoas.
De volta ao hotel, assisti ao penúltimo capítulo da novela Ti-ti-ti que adoro e depois fui jantar com o pessoal.  Não estava muito a fim de ir, mas fiquei com medo de sentir fome mais tarde. Para minha surpresa, a noite fui agradabilíssima e eu, que estava me sentindo meio peixe fora d`água, acabei batendo um papo muito interessante com uma das pessoas da equipe.
Amanhã vamos à usina para entrevistar pessoas da Energética Águas da Pedra. Vai ser bacana conhecer melhor a dinâmica da usina construída no Salto de Dardanelos. No fim de semana vamos para a zona rural. Uma experiência pra lá de radical, considerando que estamos na Amazônia, no período das chuvas.

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