quinta-feira, 3 de março de 2011

Folia carnavalesca

O carnaval já começou pra muita gente. Confesso que não estou assim animadíssima para a folia, mas pretendo ficar.
Desembarco domingo no Rio de Janeiro em plena folia e vou me integrar ao bloco das Baptistas - eu e minha caçula que vai chegar de Jaboticabal (SP) e fará 19 anos em plena Terça-feira Gorda. Acho que vai ser gostoso.
A mais velha acabou de embarcar num ônibus com mais três amigos rumo a Sinop (cerca de 500 km ao Norte de Cuiabá) onde um dos amigos faz faculdade. Foi animadíssima como sempre.
É engraçado esse lance de carnaval. Sou de uma família de gente que adora carnaval. Minhas irmãs mais velhas e meu único irmão sempre adoraram carnaval, que era animadíssimo - e ainda é - em Corumbá, nossa cidade natal. Meu pai gostava de carnaval (contam que ele estava num baile quando uma das minhas irmãs nasceu). Não sei se minha mãe gostava muito de carnaval.
Quando eu era pequena, amava carnaval. Tanto gostava de ir para as matinês do Fluminense, no bairro carioca das Laranjeiras, quanto passear no Centro do Rio (principalmente na avenida Rio Branco) com meu cunhado César. Ver os blocos de sujo, os desfiles de blocos como Bafo da Onça e Cacique de Ramos (até hoje me emociono quando me lembro daquele mar de gente fantasiada de índio com os tamancos de madeira nas mãos).
Quando cheguei à adolescência, curtia os carnavais nas cidades do interior: Barra Mansa, Cabo Frio, Ubatuba, Guarapari. Mais tarde, deixei de curtir carnaval e o feriado era aproveitado para fugir para uma praia ou uma cidade serrana. 
Nos últimos anos que morei no Rio, carnaval foi sinônimo de trabalho: quatro ou cinco anos seguidos fui para Marquês de Sapucaí acompanhar os desfiles das escolas de samba. Era bom, mas era puxado. Virar duas noites seguidas e ainda ir para a redação na quarta-feira para escrever tudo era uma experiência bem radical. Deixou saudades.
Depois que mudei para o interior de Mato Grosso, voltei a curtir carnaval de clube. Hoje mesmo estava me lembrando como era bom tomar escaldado de madrugada na saída do baile.
Após a separação, tenho alternado carnavais gostosos e outros nem tanto. O deste ano deverá entrar para o rol dos carnavais que deixam saudades. Amanhã já começo a esquentar na Praça da Mandioca com o bloco Imprensando o Bebum, organizado pelo Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso.
Se der, em meio à folia, vou contando as novidades no blog.

  

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