Uma coisa sempre me intrigou desde que vim morar no interior de Mato Grosso há 22 anos. O povo daqui penava com medo da insegurança no Rio de Janeiro e São Paulo, mas quando eu ia às festas de aniversário o assunto era um só: minha casa foi assaltada, a casa de fulano de tal foi assaltada, etc. Foi em Cáceres que vi pela primeira vez o corpo de um rapaz estendido no chão - disseram que era ladrão -, quando voltava das imediações da Unemat (a universidade local) para casa, num bairro legal da cidade. Eu ficava revoltada de perder as vantagens de morar na cidade grande e não me livrar das desvantagens. Com o tempo, fui me habituando ...
Pois essas lembranças me vieram à cabeça por causa de um episódio recente. Em dezembro passado, minha filha caçula viajou sozinha de ônibus para o interior de São Paulo (Ribeirão Preto) para prestar vestibular; de lá foi para Campinas com o mesmo objetivo e andou pela cidade em companhia de um primo pouca coisa mais velho; viajou de avião para o Rio, pegou táxi sozinha no aeroporto e retornou a Cuiabá com a irmã há duas semanas. Durante a temporada na capital carioca, andou de táxi, ônibus, metrô, foi a um show na quadra do Salgueiro (onde eu quase morri de medo), caminhou de madrugada pelas ruas de Ipanema no Réveillon e nada aconteceu. Ainda bem. Foi ser vítima de um assalto à mão armada durante uma festa familiar num bairro de Cuiabá em plena luz do dia. Por sorte os bandidos não agrediram ninguém e um deles até fez um discurso do tipo "essa é nossa profissão, estamos aqui porque não temos pai, nem mãe, etc". Ela não teve nenhum objeto roubado porque foi "esperta" e sentou sobre sua bolsa. Como tinha muita gente na casa os ladrões não perceberam, mas acho que ela se arriscou demais. Foi o segundo assalto à mão armada sofrido por ela em Cuiabá: há uns dois anos teve seu celular roubado quando andava por volta de 17h30m da tarde com um grupo de amigas.
E o governo local ainda se ufana em exaltar os avanços em segurança pública em Mato Grosso ...
Pois essas lembranças me vieram à cabeça por causa de um episódio recente. Em dezembro passado, minha filha caçula viajou sozinha de ônibus para o interior de São Paulo (Ribeirão Preto) para prestar vestibular; de lá foi para Campinas com o mesmo objetivo e andou pela cidade em companhia de um primo pouca coisa mais velho; viajou de avião para o Rio, pegou táxi sozinha no aeroporto e retornou a Cuiabá com a irmã há duas semanas. Durante a temporada na capital carioca, andou de táxi, ônibus, metrô, foi a um show na quadra do Salgueiro (onde eu quase morri de medo), caminhou de madrugada pelas ruas de Ipanema no Réveillon e nada aconteceu. Ainda bem. Foi ser vítima de um assalto à mão armada durante uma festa familiar num bairro de Cuiabá em plena luz do dia. Por sorte os bandidos não agrediram ninguém e um deles até fez um discurso do tipo "essa é nossa profissão, estamos aqui porque não temos pai, nem mãe, etc". Ela não teve nenhum objeto roubado porque foi "esperta" e sentou sobre sua bolsa. Como tinha muita gente na casa os ladrões não perceberam, mas acho que ela se arriscou demais. Foi o segundo assalto à mão armada sofrido por ela em Cuiabá: há uns dois anos teve seu celular roubado quando andava por volta de 17h30m da tarde com um grupo de amigas.
E o governo local ainda se ufana em exaltar os avanços em segurança pública em Mato Grosso ...
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