quarta-feira, 1 de agosto de 2012

De trabalho novo

Hoje vou iniciar um novo trabalho no período da tarde.
Há alguns dias estava conversando com uma amiga querida de Cáceres (Bárbara) que não via há uns dois anos e me toquei de quanto minha vida profissional andou agitada desde que saí da revista Produtor Rural em setembro de 2010, em virtude do fim da publicação decretado pela Famato por razões financeiras.
Foi difícil situá-la e, aos poucos, eu ia relembrando tudo que aconteceu desde então: a revista Corpo e Arte (já estou concluindo a minha quarta edição), a revista Globo Rural (também continuo envolvida com esse frila), a revista Bio (do amigo Romildo Guerrante. meu ex-chefe de reportagem no Jornal do Brasil), as revistas RDM e Ótima (participações episódicas), o Grupo André Maggi (participei da elaboração do Relatório de Sustentabilidade 2011, que, aliás, acabou de chegar da gráfica; estou louca para buscar meu exemplar), a Entrelinhas Editora (uma relação que não está mais tão intensa quanto no segundo semestre de 2011, mas continua firme), a breve passagem pelos jornais Folha do Estado e Diário de Cuiabá (dos quais me despedi sem problemas), a elaboração dos boletins da Somago (uma entidade que reúne médicos ginecologistas e obstetras de Mato Grosso), além de outros frilas mais rápidos.
Trabalho não faltou, embora nem sempre nas condições financeiras mais satisfatórias. É bem verdade que recusei ou abandonei aqueles que não me pareceram seguros ou interessantes do ponto de vista profissional e pessoal.
Houve momentos em que me senti desvalorizada, desesperançada e deprimida. Mas, de modo geral, acho que estou aguentando bem o tranco e buscando meu caminho nessa selva que chamamos de vida.
Hoje enfrento um novo desafio, na Associação Mato-grossense de Produtores de Algodão (Ampa-MT) - um convite que surgiu em decorrência do trabalho que realizei no setor do agronegócio na época da revista Produtor Rural. Por mais que eu queira, não consigo me afastar do agronegócio e é bobagem lutar contra isso num estado como Mato Grosso, onde o agronegócio ainda é o setor de maior expansão, fonte de empregos e renda.
Trabalhar com cultura (no sentido mais amplo e não apenas cotonicultura) em Mato Grosso - o que eu gostaria - ainda é utopia, a não ser para aqueles que têm uma visão muito distorcida da cultura, com raríssimas exceções.
Sigo em frente porque ainda tenho três bocas para alimentar e ainda conservo sonhos a realizar, o que inclui viagens e outras coisas mais.

2 comentários:

Jane disse...

Depois de toda essa lista de trabalhos com os quais se envolveu em 2 anos e, diga-se de passagem, para os quais vc foi procurada, vc ainda se sente desvalorizada...? Qual é...? Se não se sente orgulhosa, eu me sinto por vc. Sucesso no novo emprego ! Bj.

Martha disse...

Obrigada pela força e a torcida. Sempre!