sábado, 1 de junho de 2013

Viagens




Não fui eu que escolhi o jornalismo e sim o jornalismo que me escolheu, mas uma das razões que me levaram a abraçar a profissão foi a possibilidade de ganhar o mundo, superar as barreiras e a proteção familiares, e viajar.
Hoje, muitos e muitos anos depois, vejo que realizei parcialmente meus sonhos. Conheci pessoas e lugares que não conheceria normalmente, mas admito que fui meio instável e menos valente do que gostaria nas minhas escolhas pessoais e profissionais.
Eu adoro viajar ... Graças ao meu trabalho ou aos ganhos do meu trabalho, consegui fazer algumas viagens. Fui a Nova York, Paris, Alemanha, Miami, Buenos Aires, várias cidades brasileiras e conheci uma boa parte de Mato Grosso.
Ultimamente não tenho viajado muito, embora tenha ido ao Rio de Janeiro três vezes no ano passado.
Ontem escrevi uma matéria sobre Nova Orleans para a revista Corpo e Arte. Um dos meus sonhos é conhecer Nova Orleans, uma cidade que realmente me fascina por ser o berço do jazz e abrigar uma infinidade de bares e restaurantes com música ao vivo, fora os festivais ao ar livre.
Tive que pesquisar na net para escrever meu texto e só fiquei com mais vontade ainda de conhecer Nova Orleans. Trabalhando como freelancer para a Corpo e Arte já escrevi sobre Fernando de Noronha, Singapura, as Ilhas Maldivas e Japão, e cada linha escrita é fruto de pesquisa e entrevistas feitas com pessoas que já visitaram esses destinos.
Que ironia! Eu que sonhava tanto viajar através do jornalismo agora sou obrigada a viajar apenas na minha imaginação para tornar meu texto saboroso e convidativo para leitores que, eventualmente, podem se sentir atraídos por meus relatos e as fotos desses lugares maravilhosos.
Tenho vontade de conhecer muitos lugares - todo o litoral brasileiro, Manaus -, mas tenho fissura de conhecer três lugares especialmente: Vila Bela da Santíssima Trindade, a primeira capital de Mato Grosso, Cuzco e Machu Picchu no Peru, e Nova Orleans, nos EUA.
O que me impede de realizar meus desejos?
Em parte, falta de grana, mas também uma falta de planejamento financeiro, de acreditar na possibilidade de realização, de foco.
 Essa constatação, acredito, já é um passo à frente, mas preciso andar mais rápido se quiser visitar esses lugares realmente. E o mais viável é começar por Vila Bela.

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