Como é bom comer! Acabo de vir do coquetel de lançamento da sétima edição da revista Corpo e Arte, para a qual fiz um big frila: 13 matérias, entre artigos, reportagens e até uma entrevista com a apresentadora Ana Maria Braga.
Tinha muita coisa gostosa para comer, entre salgados e doces (hum, maravilhosos) e música boa de se ouvir, interpretada por músicos e cantores da Escola Som Maior de Cuiabá, dois deles companheiros meus do Madrigal do Avesso: Helberth Silva e Liliane Beyeler, com uma participação especialíssima da jovem Ana Rafaela.
Amanhã vai rolar a reabertura do Chorinho - o bar Choros & Serestas, que ia entrar em férias coletivas no final de fevereiro, mas teve suas férias antecipadas na marra por conta da Secretaria de Meio Ambiente de Cuiabá, que interditou o local por conta de supostas reclamações de vizinhos em relação ao som. Eu não questiono a bronca dos vizinhos e sim a forma como tudo aconteceu. Segundo os proprietários, que são meus amigos, não houve qualquer notificação ou advertência como as autoridades alegaram. Os fiscais chegaram acompanhados da PM numa quinta-feira, quando a casa estava cheia, e já anunciaram a interdição.
Para conseguir reabrir mais de um mês depois, os donos fizeram algumas intervenções no estabelecimento e tem um prazo de seis meses para se adequar à legislação.
O importante é que o Chorinho, com seus 18 anos de tradição de boa música vai reabrir, para a alegria de centenas de frequentadores e das 32 famílias que dependem do bar para viver.
Embora tenha viajando nesse período para o Rio de Janeiro e depois para Aripuanã, confesso que morri de saudades do Chorinho: dos amigos que fiz lá e que encontro sem precisar marcar, da música, dos garçons, do guardador de carros e de poder cantar meus sambas.
No domingo, vai ter um show maravilhoso no Teatro da UFMT: Bass Family, com o baixista norte-americano Grant Stinnett e os baixistas brasileiros Sérgio Groove e Ebinho Cardoso, por R$ 15 (inteira) e R$ 7,50 (meia). Não conheço os outros dois, mas Ebinho é de Mato Grosso e soube que vai alçar voos maiores em breve. É um músico maravilhoso, cujo talento notei desde a primeira vez que o escutei há uns seis ou sete anos. Tenho certeza de que o show de domingo será um espetáculo memorável, daqueles que a gente pode ouvir em qualquer lugar do planeta que tenha música de qualidade.
Resumo da ópera: Cuiabá tem coisas horríveis (como os políticos e o trânsito, por exemplo), mas tem coisas muito legais também (como os músicos).
Nenhum comentário:
Postar um comentário