Estou no Rio, de novo. Estar no Rio é sempre bom, mesmo que o tempo não esteja o ideal. Mas pelo menos não estã chovendo.
Ontem, jã cheguei no meio da tarde e, de noitinha, após uma rápida passada na Praça São Salvador, onde estava rolando um som legal, mas pouco carnavalesco, pegamos o metrô (lotadaço) para o Centro. Desembarcamos em plena Cinelândia e ficamos quase quatro horas por lá, andando, curtindo o povo, à espera de blocos carnavalescos que desceriam a Avenida Rio Branco.
Achei a parte dos blocos muito desorganizada - ninguém para informar, som de má qualidade. Toda vez que avistávamos alguém do bloco Cacique de Ramos, tradição do carnaval carioca, a gente perguntava a que horas ia desfilar. As informações eram desencontradas: "Só Deus sabe", respondeu um dos "caciques".
Esperamos até depois de meia noite e vimos fragmentos do Cacique. Cinco mulheres num carro abre-alas (e uma menininha fofa), alguns índios esparsos e nada mais. Preferia ficar com a memória do Cacique da minha infância: aquele mar de índios de Ramos (os caras usavam "cabelos" compridos como apaches norte-americanos, bem típico dos anos 60, e batiam tamancos de madeira que levavam nas mãos).
Mas, fora essa decepção, foi legal ver o carnaval pacífico do Centro do Rio. Muita gente fantasiada, blocos e blocos de pessoas com as fantasias mais elaboradas. Chamou minha atenção um grupo de mariachis e de cawboys saídos do desenho animado Toy Story, além de muitos Clóvis.
Não vi um tumulto sequer em todo tempo que estive lá. O pessoal passa, mexe, mas só isso. Tinha muita família, bebês em carrinhos.
Hoje, daqui a pouquinho, vou a um bloco diferente que só toca música dos Beatles em ritmo de samba. Pra começar. Depois conto mais.
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