Este ano descobri o tal do WhatsApp. É uma beleza! A gente troca mensagens rápidas, instantâneas e gratuitas com filhas e outros membros da família, amigos e colegas de trabalho.
Só que junto com a facilidade do aplicativo vêm os grupos. Não faço parte de muitos, mas os poucos dos quais faço parte já me causam irritação.
Decididamente não sou uma pessoa de grupos. Acho que nunca fui. Não tenho a menor paciência para os KKKs, bom dias, vídeos e mensagens diárias de autoajuda.
Para piorar as coisas, grupos criados com propósitos específicos - e aos quais aderi ou fui incluída - transformaram-se nos últimos tempos em pontos de difusão de propaganda política. Por esse motivo, estou quase abandonando alguns deles.
Alguém pode argumentar que é bacana essa troca de ideias acerca de situação política do País. O problema é que os grupos se tornam microcosmos do Facebook. Se o Face já anda um pé no saco, imagine alguns grupos publicando os mesmos vídeos e mensagens como se fossem a última novidade do pedaço.
Na minha opinião, as pessoas não estão se informando e sim reforçando suas crenças, seus preconceitos e medos, numa repetição do que acontece na chamada grande mídia (leia-se revista Veja) e no Face.
No Face, pelo menos, você pode excluir os "amigos" com posições muito extremadas e que nada acrescentam em termos de entretenimento ou informação, mas no grupo isso é impossível. É meio na base do "ame-o ou deixe-o".
De alguma forma, o acompanhamento dos grupos no WhatsApp está me fazendo acreditar cada dia menos na humanidade. As pessoas retransmitem informações infundadas (como, por exemplo, mensagens oferecendo serviços de utilidade pública, que são desmentidas depois) e replicam vídeos que fazem apologia da violência e de baixaria.
E por falar em baixaria, ontem desliguei a TV imediatamente quando ouvi as chamadas para o programa "Fantástico". Uma delas era a respeito de reportagem sobre o amor-bandido da Suzane - aquela ex-milionária que armou para que seus pais fossem assassinados. Que falta de assunto e que curiosidade mórbida em torno do romance de duas criminosas que se encontraram na cadeia!
E assim a humanidade segue: com pouco tempo e oportunidade para assistir a espetáculos bacanas ou ler livros que façam alguma diferença em sua vida, mas com tempo sobrando para se entreter com bobagens (como as videocassetadas do "Domingão do Faustão") e toda a sorte de vídeos e reportagens bizarros.
Sei que estou parecendo uma velha rabugenta reclamando de tudo e de todos ...
A propósito, parei de assistir à novela "Império" pelo excesso de violência e de personagens que abusam do direito de serem chatos, porém continuo resistindo a seguir os conselhos de amigos para dizer um adeus definitivo à TV aberta...
Só que junto com a facilidade do aplicativo vêm os grupos. Não faço parte de muitos, mas os poucos dos quais faço parte já me causam irritação.
Decididamente não sou uma pessoa de grupos. Acho que nunca fui. Não tenho a menor paciência para os KKKs, bom dias, vídeos e mensagens diárias de autoajuda.
Para piorar as coisas, grupos criados com propósitos específicos - e aos quais aderi ou fui incluída - transformaram-se nos últimos tempos em pontos de difusão de propaganda política. Por esse motivo, estou quase abandonando alguns deles.
Alguém pode argumentar que é bacana essa troca de ideias acerca de situação política do País. O problema é que os grupos se tornam microcosmos do Facebook. Se o Face já anda um pé no saco, imagine alguns grupos publicando os mesmos vídeos e mensagens como se fossem a última novidade do pedaço.
Na minha opinião, as pessoas não estão se informando e sim reforçando suas crenças, seus preconceitos e medos, numa repetição do que acontece na chamada grande mídia (leia-se revista Veja) e no Face.
No Face, pelo menos, você pode excluir os "amigos" com posições muito extremadas e que nada acrescentam em termos de entretenimento ou informação, mas no grupo isso é impossível. É meio na base do "ame-o ou deixe-o".
De alguma forma, o acompanhamento dos grupos no WhatsApp está me fazendo acreditar cada dia menos na humanidade. As pessoas retransmitem informações infundadas (como, por exemplo, mensagens oferecendo serviços de utilidade pública, que são desmentidas depois) e replicam vídeos que fazem apologia da violência e de baixaria.
E por falar em baixaria, ontem desliguei a TV imediatamente quando ouvi as chamadas para o programa "Fantástico". Uma delas era a respeito de reportagem sobre o amor-bandido da Suzane - aquela ex-milionária que armou para que seus pais fossem assassinados. Que falta de assunto e que curiosidade mórbida em torno do romance de duas criminosas que se encontraram na cadeia!
E assim a humanidade segue: com pouco tempo e oportunidade para assistir a espetáculos bacanas ou ler livros que façam alguma diferença em sua vida, mas com tempo sobrando para se entreter com bobagens (como as videocassetadas do "Domingão do Faustão") e toda a sorte de vídeos e reportagens bizarros.
Sei que estou parecendo uma velha rabugenta reclamando de tudo e de todos ...
A propósito, parei de assistir à novela "Império" pelo excesso de violência e de personagens que abusam do direito de serem chatos, porém continuo resistindo a seguir os conselhos de amigos para dizer um adeus definitivo à TV aberta...
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