Acabei de assistir a um episódio especialmente bom da série “Merlí”,
da Netflix. Chorei até. Para quem nunca
viu, trata-se de uma série cujo cenário principal é uma escola pública de
Barcelona, onde o protagonista é um professor de filosofia, Merlí Bergeron, um
cara irreverente, surpreendente e que sempre se mete onde não é – e onde é –
chamado.
Cada episódio tem como título e tema condutor um filósofo, cujas
ideias principais servem de pano de fundo para os acontecimentos envolvendo
professores e alunos. O episódio ao qual me referi foi dedicado a Kierkegaard e
o tema principal foi a morte, mas também o fato de todos nós errarmos. Acho que
é isso que mais me agrada na série: todos erram, inclusive Merli. Amizades são
desfeitas e refeitas, antigos inimigos se tornam aliados. Na vida também é
assim, mas é difícil para nós admitirmos nossos erros e, eventualmente,
pedirmos perdão.
Os políticos também são seres humanos, mas por conta do ego,
da sede do poder, eles querem nos fazer crer que são mitos, paladinos da
justiça ou coisa parecida. Não são. Apenas, a maioria deles tem mais cara de
pau do que nós, meros mortais.
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